quarta-feira, 30 de setembro de 2009

VAMOS ACABAR COM O BIG STICK. A AMÉRICA É DE TODOS NÓS


A américa é sim dos americanos. Mas não dos americanos do norte, ou melhor, os estadunidenses. Não importa que o poder político, econômico e bélico dos EUA sejam esmagadoramente superiores ao dos outros países do continente. A américa é de todos os americanos. Do apache, ao afro-americano. Do descendente maia, ao hispânico. Do guarani, ao luso-brasileiro. A américa é de todos aqueles que a amam, e que querem torná-la um continente justo e igualitário. Está na hora de extirparmos a presença exacerbada norte-americana, que dita a moda, os valores e, até o que devemos comer. Só assim poderemos olhar para o alto, e contemplar a aurora de uma nova era na história do nosso continente. Uma era de justiça, paz e igualdade, sempre que possível.

EDUCAÇÃO É UMA NECESSIDADE BÁSICA

Todas as nações que hoje são consideradas de primeiro mundo, passaram por um processo de evolução técnica, científica, social e política. Esse processo configurou-se pela ascensão da educação como fundamento do desenvolvimento de cada povo, visto que, a partir de um investimento maciço e insistente nesta área, diminui-se a maioria dos gastos com os outros componentes sociais. Em tese, uma pessoa que foi bem instruída cuida melhor de si, o que evita despesas com saúde. Respeita as leis, favorecendo a segurança. Mas o melhor, é quando a educação é desvinculada de interesses estatais, levando o povo a ser politizado, mostrando a realidade de cada país. Se isso ocorre, o povo torna-se consciente de seu poder, e começa a lutar por seus direitos. Pena que isso não é de interesse de nenhum governante. Eles não teriam o que fazer já que o próprio povo pode se representar. Foi isso que ocorreu com essa minoria de países ricos que hoje vemos pelo mundo. Iniciaram uma revolução pela educação, dirigida por parâmetros estatais que ditam o que cada um deve aprender.
Infelizmente em nossa nação, nem essa mísera raça de políticos existe. Os grandes caciques são continuamente ajudados pelo quarto poder, que é o grande formador de opinião -a mídia-, a propagar uma imagem de que tudo vai uma beleza. "Números" da educação básica se equiparando ao de países desenvolvidos, redução do "número" de evasão escolar, muitas vagas preenchidas nas universidades públicas, tudo isso sendo divulgado para reforçar a imagem dita antes. E mais ainda, para conseguir mais recursos de investimentos internacionais. O que eles se esqueceram foi que a educação não se mede em "números", e não pode ser tratada como moeda ou produto da economia.
Em resumo, o Brasil só será um país desenvolvido quando entrar na escola for mais fácil que entrar na cadeia. Em outras palavras, quando a educação for o pilar sobre o qual sustenta-se a sociedade brasileira.